Baixa autoestima. A causa de muitos transtornos
- Patricia Kiremitdjian
- 16 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de out. de 2024

Baixa autoestima é a mesma coisa que falta de amor próprio, ou seja, gostar pouco de si mesmo, não se priorizar.
Na psicoterapia com base analítica, nós entendemos as doenças, alguns comportamentos e certas formas de lidar com a vida como sintomas, mensagens do inconsciente sobre o que não está bem.
Comportamentos de baixa autoestima demonstram que algo está errado.
Alguns dos sintomas são:
Fazer primeiro pelo outro e depois por si
Dificuldade em dizer não
Necessidade da aprovação do outro para tomar atitudes
Falta de confiança nas próprias decisões
Insegurança
Dúvidas sobre o que gosta ou não
Dificuldade de cuidar da própria saúde ou da própria aparência
A baixa autoestima é vista, portanto como sintoma, já que avisa sobre o que não está bem, mas também como causa, pois dela podem se originar vários transtornos.
Uma pessoa com baixa autoestima é séria candidata a desenvolver, por exemplo:

Depressão
Ansiedade
Pânico
Codependência
Depressão pós-parto
Dentre outros
Grave, não?
Nos atendimentos em psicoterapia, o foco está na causa. Tratando a causa, e não o sintoma, podemos conseguir resultados mais efetivos e duradouros.
Mas qual é a causa da baixo autoestima? Aonde está a raiz do problema?
Na maioria das vezes, na educação que nos foi oferecida quando crianças.
Nossos pais não tinham a informação que temos hoje. Eram e ainda são, na sua maioria, analfabetos emocionais, e nós também somos, por consequência.
Aprendemos a engolir o choro, aprendemos que homem não chora. Aprendemos que precisamos revidar a violência para não sermos feitos de bobo. Mas aprendemos também que temos que ser bonzinhos, senão ninguém vai gostar de nós.
Aprendemos que apanhamos porque merecemos e que o nosso irmão ou nosso amigo consegue e nós não.
Vivemos entre comparações, culpa e vitimização. E isso nos desconectou de nós mesmos.
Porém, aqui não é lugar de acusação. Nossos pais também não tiveram culpa. Eles só ensinaram o que aprenderam, assim como nós.
Está na hora de virar o jogo. Mas como?
Revendo a sua infância, entendendo aonde estão os traumas, os pontos que foram marcantes, as falas em que você acredita até hoje serem verdadeiras.
Desta forma, podemos desconstruir algumas crenças e colocar outras no lugar.
Reformar é mais difícil do que formar, mas eu adoro desafios...rs
E você? Também gosta?
Então venha se descobrir aqui.


